quarta-feira, 28 de abril de 2010

Grupo Folclórico da Casa do Povo de Gaula


Este Grupo tem por objectivo principal, a cultura da sua terra através das danças, cantares e trajes. É membro da Casa do Povo de Gaula desde 1987. É constituido por 35 elementos, dos 6 aos 65 anos de idade, com predominância etária entre os 15 e os 30 anos.




Gaula

Gaula é uma freguesia do leste da Madeira, fundada em 13 de Setembro de 1509, pertencente ao concelho de Santa Cruz, banhada pelo oceano Atlântico. A origem do seu nome está associada às novelas de cavalaria, cuja principal figura é o Amadis de Gaula. A sua população é constituída por cerca de 5 mil habitantes que se dedicam, na sua maioria, aos serviçoes e ao sector terciário. Está dividida em duas paróquias cujos oragos são Nossa Senhora da Luz e Nossa Senhora da Graça. Gaula é também conhecida por freguesia de adelos e freguesia das amoras.



Principais canções e danças tradicionais

Chama-Rita

Brinco de Oito

Cantar os Reis

Bailinhos das romarias



Trajes

Resumo Trajes: Os seus trajes são tecidos de lã e de linho, alguns na sua cor natural; as saias são riscadas, ora de branco e castanho, ora de várias cores. As baetas são frequentemente usadas até a década de 60. As polcas de chita, também fazem parte da indumentária feminina. Os homens trajam fato de linho, ou de seriguilha. O fato domingueiro do homem era composto por calça e casaco pretos, com chapéu preto. Para os trajes de trabalho, homens e mulheres usavam carapuça e bota chã. O lenço e a mantilha também foram usados até a década de 70.



Representações Nacionais:

Realizou os seguintes intercâmbios culturais:

1995 – Grupo Folclórico e Etnográfico de Fermentelos – Àgueda – Aveiro;

1996 – Rancho Folclórico “Podas e Vindimas” de Arruda dos Vinhos;

1997 – Rancho Folclórico “ Os Rurais” de Água Derramada – Grândola – Setúbal; 1998 – Grupo Folclórico e Etnográfico de Corredoura – S. Torcato – Guimarães; 1999 – Grupo de Folclore da Relva – S. Miguel – Açores;

2001 – Grupo Folclórico e Etnográfico de Fermentelos – Águeda – Aveiro;

2002 – Grupo Folclórico de Fajarda – Coruche – Santarém.



Representações internacionais:

(...)



Outras actividades

“Cantar os Reis”

Missas do Parto e Romagens



Publicações/Edições

Está em preparação o lançamento de um CD audio.

terça-feira, 20 de abril de 2010

História do Bailinho da Madera

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Grupo Musical e Cultural Reis Magos

Este é o único grupo de cantares do Caniço.




Conta o Senhor Alberto Ornelas que “estava a ficar esquecida a tradição do cantar os Reis, então eu que tocava viola, os meus amigos, Manuel Santos que tocava acordeão e o Arcanjo Fernandes que tocava pífaro, resolvemos ir cantar os Reis, pelas casas dos familiares e amigos, como antes se fazia” - com um sorriso e um olhar de alguma saudade daquele dia da fundação do Grupo, 6 de Janeiro de 1980 no Sítio da Mãe de Deus, continua - “foi maravilhoso, as pessoas gostaram muito!”.

Não querendo que esta tradição ficasse esquecida os três amigos decidiram formar um grupo; o lugar para os ensaios e para guardar os instrumentos não foi problema porque o Senhor Manuel Santos cedeu logo um espaço para esse fim.

Formado um grupo na altura com 14 elementos, em que o Presidente da Direcção era o Senhor Alberto Ornelas, cantavam, a “Estrelinha do Norte” (que hoje já não cantam), a “Costureira” , a “Rosinha” entre outras que se mantêm nas actuais canções do grupo, algumas delas criadas pelo próprio grupo, como é o caso de “O Caniço é lindo” e “Cantiga da minha terra” e outras resultantes de uma pesquisa por outros grupos do mesmo estilo musical, em que mantêm a mesma música mas adaptam a letra.

Nas actuações que faziam em festas (casamentos, baptizados, aniversários), em restaurantes e arraiais usavam calça azul que podia ser de ganga ou de tecido e uma camisola branca que trazia estampada na frente, o sol sobre o mar dos Reis Magos com as Ilhas Desertas ao fundo, e o nome do grupo.

“No ano de 1990”, conta o Senhor José João Freitas(J.J. como lhe chamam), “eu era da Casa do Povo de Santa Cruz e fazíamos uns programas/espectáculos e convidava-mos grupos para actuar. O Arcanjo como meu colega de trabalho sugeriu que fizéssemos o convite ao Grupo Reis Magos, e assim foi. Os elementos apresentaram-se para o espectáculo de camisola branca e calças azuis, umas de ganga outras não. Então resolvi pedir ao Supermercado Santa Cruz, colaboração para arranjar uma farda para o grupo, e disseram logo que sim.”, - coloca as mãos sobre os joelhos, fazendo uma breve pausa, com um ar de quem vive aquele momento com emoção, - “lá entre eles decidiram a cor da farda, ia ser, azul mais claro para a camisa e azul mais escuro para as calças, porque eram as cores do mar dos Reis Magos. Chegaram logo depois do Continente, duas peças de pano para entregar ao Grupo Reis Magos”, - suspira satisfeito de sentir que tudo fez e continua a fazer em benefício do grupo.

O grupo existia sem grandes apoios, por isso tinham que organizar actividades e para isso precisavam de espaço, foi aí que mais uma vez o Senhor Manuel Santos, que era procurador de uma casa, na Rua da Calçada, ajudou a que se mudassem para lá. “A casa estava muito degradada”, diz o Senhor José João, “mas com vontade e trabalho lá arranjámos tudo, tivemos até que levantar o corredor da vinha que estava quase no chão”, - ri.

Das muitas actividades que este Grupo já levou a efeito, destaca-se, a Festa da Cebola - cultura do Caniço por excelência - organizada pela primeira vez em Abril de 1998, junto da sede na Rua da Calçada onde, entre muita música feita por grupos do Concelho, incluindo a banda municipal, se comeu muitos petiscos feitos à base de cebola. Nesse mesmo ano fizeram as comemorações dos Santos Populares.

Com o passar dos anos e a sua popularidade a aumentar, assim como o n.º de elementos, o grupo resolveu fazer Escritura de Registo da Associação, o que aconteceu no dia 26 de Novembro de 1999, no Cartório Notarial de Santa Cruz.

Em 2000 resolveram gravar um CD, composto por 14 musicas, sendo a escolha feita pelos elementos do grupo, escolhendo cada um a que mais gostava. Apadrinhado pelo cantor Clemente e aproveitando a III edição da festa da cebola, realizada em Maio, é apresentado o 1º trabalho em CD do grupo.

Em 2001, optaram por mudar novamente a farda e é a Câmara Municipal de Santa Cruz, sempre pronta a colaborar com o grupo, que financiou e permitiu que actualmente se apresentem de azul mais escuro onde fazem questão de usar casaco.

Depois de ultrapassada esta etapa viria outra, ir dar a conhecer as suas musicas além fronteiras. O Grupo tudo fez para concretizar este sonho e tornaram-no realidade em 2001 com a sua ida à Venezuela.

É também em 2001 que mudam de sede para a Figueirinhas, local gentilmente cedido pela Junta de Freguesia do Caniço, pelo tempo necessário até encontrarem uma casa adequada a este tipo de actividade, pois aqui os ensaios, que se realizam às sextas feiras, terão que ser feitos até às 10h da noite porque ficando na r/c de um bloco de apartamentos, não é possível fazer “barulho” depois dessa hora.

Salienta-se das variadas actuações do Grupo pela Ilha, aquela que já fazem desde 1992, no Hotel D. Pedro em Machico, “todas as semanas vamos lá e os turistas adoram a nossa música, acompanham agente com palmas ou com lá, lá, lá...” – diz o Senhor Agostinho Teles, que é o único elemento do grupo que toca banjo. Actuam também aos domingos de 15 em 15 dias no Camacha Shopping, desde que este abriu em 2001 e durante o ano têm actuações nas festas da freguesia.

O Grupo Musical Reis Magos conta hoje com 15 elementos das mais variadas idades, a maioria dos quais bastante jovens; o mais jovem tem 9 anos e o mais velho 55.

Já passaram por este Grupo mais de 50 pessoas, novas e menos jovens, guardando todas elas gratas recordações dos tempos bem passados.

Este grupo é uma associação sem fins lucrativos, exclusivamente dedicada à recreação dos seus associados, tanto no aspecto social, como na divulgação da música tradicional, cultura em geral e desporto. Nenhum dos seus membros aufere quaisquer verbas a título de vencimento.

Grupo de Folclore da Casa do Povo do Caniçal

O Grupo apresentou-se em público na Festa de S. Sebastião, padroeiro da freguesia, como Grupo Cultural e Recreativo do Caniçal. A partir de Julho de 1992, o grupo passa a denominar-se “Grupo de Folclore da Casa do Povo do Caniçal”, e como é evidente, fica sob a tutela desta instituição.


É composto por cerca de 40 elementos, com idades compreendidas entre

os 5 e 78 anos.



Caniçal

O Caniçal, vila piscatória do concelho de Machico tem uma população de cerca de 5000 habitantes que é caracterizada pela sua unidade, dinamismo e alegria.

Esta vila conhecida noutros tempos pela caça da baleia, conserva vestígios desta actividade no Museu da Baleia.

No extremo este do Caniçal, encontra-se a Ponta de São Lourenço, que se caracteriza por altos penhascos e profundos vales que se dirigem para o oceano em forma de pequenos ilhéus. A freguesia possui ainda a única praia de areia natural da Madeira, a Praínha.

Nesta freguesia situa-se ainda a Zona Franca da Madeira.



Principais canções e danças tradicionais

Baile do Caniçal, Barqueiro; Ceifa; Lavrador do Caniçal, Baile da Lagoa, Galinha Pintada, Mourisca do Caniçal, Ciranda, Padeirinha, Viuvinha



Trajes

A indumentária do Grupo de Folclore da Casa do Povo do Caniçal teve como base uma recolha feita pelo próprio grupo, recorrendo aos testemunhos dos anciãos e às poucas fotografias que se conseguiram visualizar em alguns livros. Por toda a ilha os trajes tinham características semelhantes. Uma das grandes diferenças estava nas cores, que no Caniçal não eram garridas como noutras partes da ilha.

O traje do Caniçal é grande parte dele relacionado com o mar.

O homem - carapuça, calça curta e camisa branca, e bota chã de cano alto. Esta roupa era usada para o trabalho.

Ainda para o trabalho, chapéu preto, calças e camisa de linho com colete de seriguilha e botas chá.

Para o Domingo, barrete, colete e calças de seriguilha cuja lã provinha das ovelhas que por ali pastavam e era tecido em Machico, por não haver teares na localidade. A camisa era de linho com botões dourados no cabeção.

A mulher- mantilha branca na cabeça, blusa branca de linho saia castanha de seriguilha, botas de cano curto. Ainda como fato domingueiro, carapuça com toalha de cabeça, blusa branca de linho, sobre os ombros uma capa de baieta, saia escura de baieta, que compravam aos vendedores ambulantes que percorriam toda a ilha e bota chã.

Para o trabalho usavam ainda, xaile de barra de seda ou lenço branco na cabeça, blusas floridas e saia branca de linho, estopa ou seriguilha com bota chã.



Representações Nacionais:

Festivais e outros eventos de Norte a Sul de Portugal e Açores.



Representações internacionais:

Espanha e Inglaterra



Outras actividades

(...)



Publicações/Edições

Cassete e CD-áudio "Ai o meu berço era a proa de um barco"

Grupo de Folclore do Rochão

Fundado por Alexandre Rodrigues, este grupo surge a partir da cisão com outro grupo, devido a discrepâncias relativamente à interpretação do nosso folclore.


Desde a sua fundação o grupo tem pugnado pelo aprofundamento das diversas valências de carácter etno-folclórico, desde: a dança, a música, o canto, o traje, entre outras.

Em 1989, o grupo promove o primeiro intercâmbio com um grupo do continente português: desde então, o grupo incessantemente tem promovido diversas permutas, quer com grupos nacionais, quer internacionais.

O grupo tem vindo a exponenciar outras áreas que, devido à iminência do seu desaparecimento, merecem uma actuação premente e cuidadosa, como é o caso do artesanato, medicina popular, praxes e usanças, registando-se a organização de um colóquio de folclore sobre o tema: "O Nosso Folclore no Limiar do Séc.XXI", a exposição “Remédios D’Outrora”, o colóquio “A Harmónica” e recuperação da noite de S. João da Eira da Cruz.

Actualmente com 21 anos de história, o Grupo de Folclore do Rochão conta com 34 elementos e uma nova reestruturação, apresentando-se pronto para novos desafios na iminência de preservar e recuperar a nossa identidade regional.

O grupo participa regularmente em várias manifestações culturais na Região, bem como em arraiais e promove alguns espectáculos em unidades hoteleiras.





Rochão/Camacha

Rochão é um sítio da freguesia da Camacha, tendo sido elevado à categoria de paróquia em 1961. A Freguesia da Camacha é parte integrante do concelho de Santa Cruz. Situada no interior da Madeira a uma altitude superior a 700 metros, dista 10 Km da sede do concelho. Esta freguesia é atravessada e irrigada pela Ribeira do Porto Novo que aqui nasce, pelas levadas da Azenha e do Pico do Arvoredo, e pelo abundante caudal da levada da Serra.



Principais canções e danças tradicionais

Brinco D´Oito

Jogo do Pau

Baile de Cócoras

Baile da Viuvinha

Charamba

Cantiga da carga



Trajes

A indumentária do nosso grupo de folclore assenta sobre três vectores:

A evolução no tempo, do espaço e das circunstâncias sócio-económicas.

Assim aparecem trajes desde finais do séc. XVIII, de todo o séc. XIX e princípios do séc.XX.

Surgem também características próprias do traje nos diversos sítios que compõem a Camacha e finalmente destacam-se pela sua circunstância: de trabalho, pastores, domingueiros e de romaria.



Representações Nacionais:

1989 – Festival de Fala/89 Coimbra

1993- Digressão à Serra da Estrela e ao Porto

1995- Digressão a Braga e de novo à Serra da Estrela

1996- Digressão ao Algarve

1998- Digressão a Viana do Castelo - Areosa

1999 - Açores - Ilha do Faial - Pedro Miguel

2002 - Viana do Castelo – Carreço/Areosa/Portuzelo/Perre/Gens/Bragança

2005 - Algarve - Lagos/Portimão



Representações internacionais:

1991- Digressão a Múrcia/Espanha

2000 - Espanha – Madrid – Saragoça

2001 - Alemanha – Füssen – Munique

2003 - França – Clermont Ferrand/Dijon/Paris

2004 - Brasil – S. Paulo / Santos / Florianopolis / Campos Jordão / Barra Bonita / Santa Catarina (Encontro das Nações) e Rio de Janeiro

2006 - Itália – Basilicata – Cidade de Calvello - (Calvello IX Giornata del Folclore)



Outras actividades

Festivais Bianuais de Folclore VIII edição Nacional e VI edição Internacional

Comemoração dos Santos Populares – S. João da Eira da Cruz



Publicações/Edições

CD-áudio "Meia Valsinha" em 2006

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Grupo de Folclore da Casa do Povo de Santana.

Fundado em consequência da fusão de dois grupos folcóricos então existentes na freguesia de Santana. Este grupo de folclore tem actualmente 42 elementos, com idades compreendidas entre os 7 e os 73 anos. Este Grupo ao longo dos anos tem vindo a divulgar o folclore Madeirense transmitindo os seus costumes, usos e tradições à população, tanto no campo da música, indumentária, valorizado a cultura madeirense.




Santana

Situada na costa nordeste da Ilha, entre o Calhau de S. Jorge e a Ponta do Clérigo, a Freguesia de Santana dista 40 km do Funchal.

É uma das mais pitorescas e encantadoras paisagens de toda a ilha, disposta na sucessão de montanhas entre a agreste Cordilheira Central e o Mar do Norte, estendendo-se num planalto onde se encontram as habitações, algumas ainda em colmo como antigamente - as casas típicas de Santana -, que devido à pouca abundância de pedra rija e ao clima frio no Inverno, levaram os primeiros habitantes a adoptar um tipo de casas rústicas de madeira, cobertas com palha de trigo, com alta empena, descendo as abas quase até ao solo.

A agricultura tem sido a base de subsistência da população de Santana.

O Concelho de Santana é caracterizado não só pela sua bela paisagem e riqueza florestal, mas também pelo valioso e extenso património.

O nome da Freguesia advém da invocação à sua Padroeira, Santa Ana.



Principais canções e danças tradicionais

A Mourisca de Santana

Bailinho de Santana

Baile Corrido

Canção – O Pedido de Namoro

Romarias

Festa do Povo



Trajes

(...)



Representações Nacionais:

já teve várias actuações em festivais internacionais, a nível do continente mais propriamente na parte norte, centro e Açores, tais como: Festival Internacional de Ponta de Barca, Festival Internacional de Barcelos, Festival de grupos rurais de Santarém, Castelo de Vide, Ortiga...



Representações internacionais:

Frankfurt – Alemanha

Londres - Inglaterra



Outras actividades

(...)



Publicações/Edições

Em 1998 editou o seu 1º CD denominado “Memorias Vivas”

                      

                                 
                                                             Aspectos históricos




Santana foi fundada como freguesia a 4 de Junho de 1552 e elevada a Concelho a 5 de Novembro de 1835. A vila ascendeu ao estatuto de Cidade no ano 2000 por decisão da Assembleia Legislativa da Madeira. O Concelho esteve isolado por mar e terra durante alguns anos, o que levou os seus habitantes a desenvolverem características únicas como é o caso das casas típicas cobertas de colmo.

A agricultura é uma das principais actividades económicas. As novas acessibilidades têm permitido um desenvolvimento mais acelerado do concelho e como consequência o êxodo rural tem vindo a diminuir.

O concelho é composto por seis freguesias.

Um dos pontos de passagem obrigatório é ao Parque Temático da Madeira: um dos principais atractivos turísticos.

É também neste concelho que podem ser encontrados magnificos passeios a pé nas nossas "levadas" em plena floresta Laurissilva.



Origem do nome



Fica a deve-se a uma capela dedicada à padroeira Sant’ Ana.



Localização: a norte do Concelho do Funchal. As novas acessibilidades colocaram Santana mais próxima do Funchal (entre 40 a 45 minutos). É delimitado pelos concelhos de São Vicente, Machico, Santa Cruz, Funchal e ainda Câmara de Lobos.



População: 10 190 habitantes



Área: 136 km2



Festas e Romarias Principais



Festa dos Compadres (dá início às Festividades de Carnaval na Madeira); Festival de Folclore 48 Horas a Bailar (em Julho); Festa de Santa Ana (último fim-de-semana de Julho); Exposição Regional da Anona na freguesia do Faial (Março); Festival Internacional Vozes do Atlântico – Faial (Agosto); Mostra Gastronómica de Santana (Julho); Exposição Regional do Limão (acontece na freguesia da Ilha no mês de Maio); Festa de São José – Arco de São Jorge (Junho ou Julho).



Oragos: Santa Ana



Feriado: 25 de Maio e dia da Cidade (01 de Janeiro)

Grupo de Folclore da Casa do Povo de Santa Cruz.

O Grupo de folclore da Casa do Povo de Santa Cruz, fui fundado pelo Padre Alfredo Aires de Freitas, por ocasião das festas do Santíssimo Sacramento. Surgiu da necessidade sentida por um grupo de jovens voluntários da Paróquia de investigar os usos, costumes, tocares e cantares dos seus antepassados.


Actualmente composto por 32 elementos, na sua maioria jovens estudantes e integrado na Casa do Povo de Santa Cruz desde 1989, continua com a recolha dos hábitos do povo desta freguesia.



Santa Cruz

Esta cidade situa-se na costa leste da ilha, a cerca de 18,6Km da capital. É nesta cidade que se localiza o Aeroporto Internacional da Madeira.

É sede de um concelho com uma área de 82,0 km2, 34 854 habitantes e 5 freguesias.



Principais canções e danças tradicionais

(...)



Trajes

A indumentária foi parte do estudo que mais dúvidas apresentou, por conseguinte, continua a aprofundar este tema de modo a poder divulgar o melhor possível os trajes com que os antepassados desta freguesia lavraram a terra, cultivam os cereais e como se vestiam para ir adorar a Deus.

As raparigas trajam:

- O chamado traje domingueiro de Inverno, roupa que as mulheres usavam ao Domingo quando iam para a missa nos dias de frio, era composto por; saia vermelha de lã debruada a linho, colete de baeta vermelho, capa de baeta azul, blusa de linho de manga comprida e lenço amarelo. – e traje domingueiro de verão - é idêntico ao primeiro, só diferindo na manga da blusa que é curta e em vez de lenço usam a tradicional carapuça.

- O traje de trabalho no campo; saia vermelha de lã, blusa branca de linho e lenço vermelho.

- O traje de fidalga; saia de baeta azul, blusa branca de linho arrendada e carapuça com lenço de linho.

E por fim temos o tradicional traje listado típico da Região.

Todas elas calçam bota chã com risca vermelha.

Os rapazes trajam:

- O traje domingueiro; camisa e calção de linho, bota chã sem risca vermelha. E com ou sem colete de seriguilha castanho, carapuça azul.

O traje de campo; camisa de linho, barrete de orelhas de lã de ovelha e bota chã castanha de pele de vaca ou de porco. - o traje de fidalgo; camisa branca de linho, calça azul baeta, bota chã e carapuça azul.





Representações Nacionais:

Vários Festivais de Folclore em Portugal Guarda, Évora e Aveiro.

Em 2004 Intercâmbio com o Rancho Folclórico Roda Viva do Telheiro - Maceira -Leiria e Rancho Folclórico Nossa Senhora da Alegria – Castelo de Vide

Em 2007 intercâmbio como o Rancho Folclórico Unhais da Serra (Serra da Estrela) e os Moliceiros de Ovar.



Representações internacionais:

Espanha e França



Outras actividades

Desde 1995 organiza, juntamente com a Casa do Povo de Santa Cruz, o Festival de Folclore de Santa Cruz.



Publicações/Edições

Em 1990, gravou uma cassete áudio.

Em 2007 gravou um CD.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Grupo de Folclore de Machico

Uma modesta homenagem minha a Dona Maria uma senhora cativante e especial.

O Grupo de Folclore de Machico nasceu com o objectivo de reanimar a cultura tradicional do seu concelho e da região e dá-la a conhecer tanto na ilha como fora dela.




Machico

É sede de um dos concelhos da ilha da Madeira, local onde João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira desembarcaram pela primeira vez, no século XV e onde os portugueses começaram a gloriosa época dos descobrimentos.

Além disso, há ainda a referir a lenda de Machim, que segundo consta o inglês Robert Machim e sua amante Ana d’Arfet teriam chegado, devido a um desvio de rota provocado por uma tempestade, onde posteriormente terão falecido. A curiosidade desta história reside no facto de que os dois amantes teriam sido os primeiros a desembarcar na ilha e que os seus túmulos teriam sido encontrados pelos navegadores portugueses, sendo a origem do nome do concelho um derivado de “Machim”. O concelho apresenta actualmente cinco freguesias, Porto da Cruz, Caniçal, Machico (sede do concelho), Santo da Serra e Água de Pena.



Principais canções e danças tradicionais

Bailinho de Machico

Bailinho do Velho

Canção de Embalar

Canção da Ceifa

Cantigas da Carga

Donzela Guerreira

Filha do Barqueiro

Galinha Pintada

Mourisca (de Machico)

Senhor dos Milagres



Trajes

Os trajos do grupo datam aproximadamente a segunda metade do século XIX e inícios do século XX e é um estudo baseado em livros, jornais, recolhas orais, gravuras e fotografias.

Distinguem-se essencialmente três tipos de trajos:

O de cote (usado diariamente), o domingueiro (de ir à missa) e o de trabalho.

Distribuídos por duas zonas geográficas diferenciadas:

A baixa, zona ligadas ao mar e às suas vivências

E zonas altas e interior, mais ligadas à agricultura e ao campo.



Representações Nacionais:

Açores e continente português (Norte, Centro e Alentejo)



Representações internacionais:

Espanha, França, Bélgica, Alemanha e Itália.



Outras actividades

Organização de Exposições Etnográficas, Cursos de instrumentos musicais tradicionais, reanimação de algumas tradições da quadra natalícia e organização do Encontro de Folclore de Machico.



Publicações/Edições

Cassete áudio em 1995

Livro "Grupo de Folclore de Machico, Retrospectiva dos 25 anos (1982-2007)"

CD-áudio "Bailinho de Machico" em 2007


                                                    Aspectos históricos


Machico tem um lugar especial na História da Madeira. Primeiro, pela lenda de Roberto Machim, que terá estado naquela zona ainda antes dos portugueses descobrirem a Ilha da Madeira. Depois, pela característica própria dos seus habitantes. Reza a história que, em Julho de 1419, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira desembarcaram na praia de Machico, tendo sido celebrada uma missa por padres franciscanos, como sinal de agradecimento e júbilo da descoberta.

No século XV, a água em abundância e o bom clima, criaram condições para o incremento da cana-de-açúcar. Deu-se então o comércio do conhecido "ouro branco".

A 2 de Agosto de 1996, a vila de Machico foi elevada à categoria de cidade.





Origem do nome



Pouco se sabe em relação à origem do nome Machico. As hipóteses são várias, sendo a mais comum a da lenda de Machim e Ana d’Harfet, embora esta mais no campo da ficção. Diz a lenda que Robert e Ana eram amantes contrariados na sua união pelas famílias. Facto que levou estes apaixonados a fugirem de barco à vela. Porém, foram surpreendidos por uma violenta tempestade que os arrastou para a Ilha, em concreto para a praia de Machico. Ana d´Arfet faleceu e Machim, ao sepultá-la, ergueu uma cruz na qual terá escrito os seus nomes. João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira ao chegarem à Ilha encontraram a cruz e batizaram o local como Machico.







Localização: O concelho de Machico está localizado no extremo oriental da Ilha da Madeira. É delimitado pelos municípios de Santa Cruz e Santana.



Área: 68, 6 km2



População: 22. 190 habitantes



Freguesias: Água de Pena, Caniçal, Machico, Porto da Cruz e Santo António da Serra.



Artesanato: bordados, cestaria e ferreiro



Actividades económicas: A pesca e a agricultura são as principais. Os portos de pesca localizam-se nas freguesias de Machico e Caniçal. Já as zonas agrícolas estão fixadas sobretudo na freguesia do Porto da Cruz. A cultura da vinha é a que mais se destaca.



Gastronomia: sopa de couve, sopa de moganga, cuscuz, milho cozido com chicharros, tripa de porco recheada, gaiado seco, gaiado de escabeche, lapas grelhadas, fragateira ou caldeirada e vinho americano.



Oragos: Santo António, Nossa Senhora de Guadalupe, Santa Beatriz, Nossa Senhora da Conceição e S.Sebastião.



Feriado Municipal: 9 de Outubro

quinta-feira, 8 de abril de 2010

DANÇAS TÍPICAS

Chama-rita - esta é uma das danças mais conhecidas, própria da Madeira e dos Açores, mas também é dançada nas festas de Nossa Senhora da Penha, no Rio de Janeiro, com o nome de "reinal de chamarrita". Enquanto nos Açores e no Brasil se dança aos pares, na Madeira a "chama-rita" é dançada individualmente, estando os elementos da dança dispostos em filas e andando uns atrás dos outros em passo lento.




Charamba - serviu de base a muitas das chamadas cantigas madeirenses do trigo, da erva e da carga. Existem três espécies de charamba:



- clássico: é a mais antiga e não tem muito ritmo;



- "dos velhos": tem um andamento lento e é preferido pelas pessoas mais idosas;



- "charamba pelo meio" – tem um andamento mais vivo e é o preferido dos mais jovens.



Como exemplificação, deixamos aqui alguns versos de charamba:



"O charamba foi às lapas

E a mulher aos caranguejos;

As filhas ficam em casa

Dando abraços e beijos"



Mourisca: quer por via directa de Marrocos (através dos escravos levados para a ilha), quer por via indirecta do continente, a Madeira teve a sua Mourisca. Nas noites de Machico e Funchal, era permitida uma certa "liberdade" aos escravos e assim, os seus cantares passaram para as donas e senhores, generalizando-se assim a Mourisca.



Bailinho das Camacheiras: este bailinho é obrigatório nas festas e romarias de Verão. Neste tipo de baile, há ritmos alegres e rodopio, o que já o levou a ser considerado como proveniente da colonização algarvia na Madeira. O grupo folclórico da Camacha é um ex-líbris turístico e representa a Madeira em vários países.



Exemplo de alguns versos:



"As meninas da Camacha,

Quando não têm que comer,

Vão à serra apanhar lenha,

P’rá cidade vir vender

As meninas da Camacha,

Não comem senão feijão,

Para ajuntarem dinheiro

Para saias de balão."

Folclore Madeirense

A origem e a evolução do traje da Madeira é alvo de muitas especulações. Pensa-se que teve influências nacionais e estrangeiras, nomeadamente minhotas, mouriscas, africanas e da Flandres.



Na Madeira existiam vários trajes femininos e apenas dois masculinos, espalhados pelas diversas freguesias:

Traje feminino: predomínio da cor vermelha. Na Ponta do Sol, por exemplo, as mulheres usavam capas: as casadas e as solteiras usavam-nas de cor vermelha; as viúvas punham capas azuis.

No Funchal, Machico e Santa Cruz, existia um tipo definido de vestuário: a saia era de lã, de cor ou listada; um colete e um corpete vermelhos e uma carapuça azul completava esta indumentária. A última evolução que se conhece das saias leva-nos àquelas que foram adoptadas nos Canhas (concelho da Ponta do Sol ), onde os trajes se assemelham mais aos de antigamente.

Traje masculino: o traje masculino não sofreu muitas alterações. Usavam calção branco com franzido sobre o joelho (com elástico ou com cós); a camisa tinha pregas, sendo o seu número muito variável, e podiam ser bordadas ou não. Nos últimos tempos era usada uma faixa do mesmo linho do calção, com as pontas franjadas e chegando à curva da perna. No entanto, este adorno era usado apenas pelos servidores de casas ricas.


Tanto homens como mulheres usavam botas, feitas de pele de vaca curtida. A parte superior da bota era virada para fora e descia até ao tornozelo, sendo enfeitada com uma fita vermelha.

Na Madeira, os bailados obedecem a ritmos suaves, executados com certa lentidão, devido ao clima e às condições físicas do ambiente. A ilha da Madeira possui as suas danças próprias, que exteriorizam bem o temperamento popular.

As trovas e danças madeirenses variam em cada freguesia, mas todas têm a mesma origem e são semelhantes entre si: há freguesias onde se dança apenas ao som da música e há outras em que se dança e canta ao mesmo tempo.

Nas romarias, dança-se e canta-se trovas muito típicas, acompanhadas com instrumentos regionais: o machete, o rajão, os ferrinhos, os vulgares braguinhas, pandeiros, gaitas de foles e viola de arame (primeiro instrumento a ser inventado pelos madeirenses).

terça-feira, 6 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Musicas Foclore Portugues

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Música Folclórica


“ A importância do folclore, nomeadamente do conto popular, para as visões do mundo, próprias a uma cultura determinante, já não carece de longa demonstração”.



Para compreender a vida de hoje, e imperioso conhecer a origem os fundamentos e evolução da nossa cultura.



Com a descoberta da Madeira e Porto Santo, aportaram nestas ilhas, povoadores de origens e nacionalidades diversas, com costumes e saberes distintos. Entretanto, chegavam os Mouros cativos das encostas de Marrocos que, em convivência com os Descobridores, vão fundindo costumes, religião, crenças e superstições. Começa, assim, a história desta terra que através da literatura oral, do folclore, chegou aos nossos dias.



Na introdução ao livro, “Ilha da Madeira I Folclore Madeirense”, Américo Cortez Pinto salienta o papel da Natureza, para formação da psique humana. Mas lembra que a alma portuguesa é uma referência em qualquer parte do mundo, onde chega a língua e os costumes de Portugal. E conclui:



“Porém, no isolamento geográfico da ilha, mais circunscritos à pureza das fontes genéticas e duma etnia menos penetrada de influências estrangeiras, os vilões da Madeira, sobretudo, mantêm-se mais integralmente ligados às estripes, à linguagem e ao folclore herdado das gerações dos primeiros povoadores de há quinhentos anos”



Eram as vivências do quotidiano que motivavam o povo a exteriorizar as suas paixões e emoções, em gestos e palavras mais ou menos elaboradas, que alicerçavam a nossa cultura oral, o nosso folclore, tradições que merecem ser recolhidas, divulgadas e preservadas. “No nosso tempo, os problemas do folclore tornam-se sempre mais actuais. Nenhuma ciência humana, nem a etnografia, nem a História, nem a linguística, nem a História da Literatura, pode fazer prescindir dos materiais e das pesquisas folclóricas.”



O Folclore, como ciência, fundamenta-se e circunscreve-se à investigação de folcloristas, conhecedores da psicologia do povo, os quais com paciência se dedicam ao estuda das tradições materiais e espirituais, sobretudo no meio rural, pouco alfabetizado e mais espontâneo no modo de exprimir os sentimentos, (cantando com vontade de chorar), ou sufocando as angústias e lágrimas em lendas, lengalengas, provérbios, crendices, contos e histórias, tudo quanto possa aliviar a alma e faça esquecer as agruras da vida.



Tanto como cantar, tocar ou bailar é mister digno e importante dos grupos de folclore, a recolha, investigação, preservação e divulgação da literatura oral e tradicional da sua terra, conscientes de que:



“Na sua simplicidade, no seu desprezo pelos respeitos humanos, nas suas predilecções e nos seus idealismos, o Povo conserva as virtudes admiráveis da Raça, assim como sabe manter essa alma nobre, cheia de poesia, procurando com naturalidade, como que por instinto, fixar e realçar quanto a vida tem de belo!”.



Assim persistem, na Madeira e Porto santo, velhos costumes medievais, introduzidos pelos Descobridores, bem visíveis e sensíveis nos hábitos alimentares, no amanho das terras, assim como nas cantorias e nos poemas ou versos de improviso, nos “despiques e brinquinhos”, em encontros familiares ou em romarias.



O nosso povo afeito às lides da terra e do mar, tornou-se laborioso e aguerrido, lutando arduamente pelo” ganha-pão” e pela posse das suas terras. Conseguidos estes objectivos, após a faina do dia, deixa-se possuir por uma paz interior, donde brotam expressões de religiosidade à mistura com crenças e superstições, sobressaindo as lendas insulares, com um fundo original que, atravessando séculos, chegaram aos nossos dias e constituem um atributo de certas camadas da população. Numa cultura de massas e com a chegada dos media aos lugares mais recônditos da nossa Região torna-se necessário, nas recolhas, separar o “trigo do joio”, pelo reconhecimento das nossas raízes, da nossa literatura oral, do nosso folclore. Entre o folclore e a literatura oral e tradicional há uma estreita ligação, são produtos da mesma criação poética e podem partilhar algumas tarefas que digam respeito à pesquisa literária e folclórica. No entanto, Vladimir Proop afirma que “ (…) o folclore possui uma poética de todo mesmo sua, distinta da das obras literárias. O estudo desta poética revelará as extraordinárias belezas poéticas contidas no folclore”.



Para a historiadora, museóloga e folclorista brasileira, Niza B. Megale, “o folclore, em si, é a cultura mais antiga da humanidade”, e contínua: “o folclore, apesar de não percebermos, acompanha a nossa existência e tem grande influência na nossa maneira de pensar, agir e reagir”.



Esta folclorista lembra que “toda a sociedade participa da criação do folclore, considerado por muitos a história não escrita de um povo”.



Partilhando este conceito, temos recordado, várias vezes, que o folclore não é estático mas dinâmico, e não morrerá com os homens de determinada geração, recria-se em cada época, de acordo com as necessidades e mentalidades de cada tempo.



Falar no folclore da Madeira e do Porto Santo é prestar uma homenagem ao nosso povo que tinha e tem uma cantiga para cada acontecimento da vida. Era e é, esta capacidade de viver alegre, fazer-se ouvir e evitar quebras “no brinco”, uma veia poética, que vai passando de pais para filhos, tal como outros saberes.



As festas são memórias da protecção divina, do cumprimento de promessas e compromissos de no ano seguinte lá voltar. Durante as romarias, além das quadras em louvor do Patrono, fazem-se declarações de amor, anunciam-se baptizados, recordam-se os falecidos e agradecem-se favores, tudo em verso, ao som dos instrumentos tradicionais.



A literatura oral e tradicional está viva e presente no coração e na mente de pessoas idosas, que gostam de alguém que oiça as suas histórias da meninice e juventude. Apelamos aos folcloristas e grupos folclóricos que acolham estas narrações, pelo muito que poderão representar para a história da nossa Região Autónoma.



Teresinha Santos, Revista folclore 24 H a Bailar - RAM -DRA




Legenda:

TRAJES REGIONAIS DA MADEIRA (DE CIMA PARA BAIXO E DA ESQUERDA PARA A DIREITA)

CALHETA – FUNCHAL

PONTA DO SOL – PONTA DO SOL (SOLTEIRA)

FAJÃ DA OVELHA – MACHICO

FUNCHAL – FUNCHAL (1843)

CAMPANÁRIO – FUNCHAL

SERIGUILHA (HOMEM) – ÁGUA DE PENA

FATO DE LINHO BRANCO (HOMEM) – FATO DOMINGUEIRO (HOMEM)

SANTA CRUZ – SANTANA

PONTA DO PARGO – S.VICENTE

RIBEIRA BRAVA – S.JORGE

PONTA DO PARGO – PORTO MONIZ

FUNCHAL (1856) – SERRA D`ÁGUA

POSTAIS OFERECIDOS PELO INSTITUTO DO BORDADO E TAPEÇARIAS DA MADEIRA.

FOTOGRAFIA: JOÃO PESTANA

MODELOS: CARLA DANTAS E NUNO REBOLO