Fundado por Alexandre Rodrigues, este grupo surge a partir da cisão com outro grupo, devido a discrepâncias relativamente à interpretação do nosso folclore.
Desde a sua fundação o grupo tem pugnado pelo aprofundamento das diversas valências de carácter etno-folclórico, desde: a dança, a música, o canto, o traje, entre outras.
Em 1989, o grupo promove o primeiro intercâmbio com um grupo do continente português: desde então, o grupo incessantemente tem promovido diversas permutas, quer com grupos nacionais, quer internacionais.
O grupo tem vindo a exponenciar outras áreas que, devido à iminência do seu desaparecimento, merecem uma actuação premente e cuidadosa, como é o caso do artesanato, medicina popular, praxes e usanças, registando-se a organização de um colóquio de folclore sobre o tema: "O Nosso Folclore no Limiar do Séc.XXI", a exposição “Remédios D’Outrora”, o colóquio “A Harmónica” e recuperação da noite de S. João da Eira da Cruz.
Actualmente com 21 anos de história, o Grupo de Folclore do Rochão conta com 34 elementos e uma nova reestruturação, apresentando-se pronto para novos desafios na iminência de preservar e recuperar a nossa identidade regional.
O grupo participa regularmente em várias manifestações culturais na Região, bem como em arraiais e promove alguns espectáculos em unidades hoteleiras.
Rochão/Camacha
Rochão é um sítio da freguesia da Camacha, tendo sido elevado à categoria de paróquia em 1961. A Freguesia da Camacha é parte integrante do concelho de Santa Cruz. Situada no interior da Madeira a uma altitude superior a 700 metros, dista 10 Km da sede do concelho. Esta freguesia é atravessada e irrigada pela Ribeira do Porto Novo que aqui nasce, pelas levadas da Azenha e do Pico do Arvoredo, e pelo abundante caudal da levada da Serra.
Principais canções e danças tradicionais
Brinco D´Oito
Jogo do Pau
Baile de Cócoras
Baile da Viuvinha
Charamba
Cantiga da carga
Trajes
A indumentária do nosso grupo de folclore assenta sobre três vectores:
A evolução no tempo, do espaço e das circunstâncias sócio-económicas.
Assim aparecem trajes desde finais do séc. XVIII, de todo o séc. XIX e princípios do séc.XX.
Surgem também características próprias do traje nos diversos sítios que compõem a Camacha e finalmente destacam-se pela sua circunstância: de trabalho, pastores, domingueiros e de romaria.
Representações Nacionais:
1989 – Festival de Fala/89 Coimbra
1993- Digressão à Serra da Estrela e ao Porto
1995- Digressão a Braga e de novo à Serra da Estrela
1996- Digressão ao Algarve
1998- Digressão a Viana do Castelo - Areosa
1999 - Açores - Ilha do Faial - Pedro Miguel
2002 - Viana do Castelo – Carreço/Areosa/Portuzelo/Perre/Gens/Bragança
2005 - Algarve - Lagos/Portimão
Representações internacionais:
1991- Digressão a Múrcia/Espanha
2000 - Espanha – Madrid – Saragoça
2001 - Alemanha – Füssen – Munique
2003 - França – Clermont Ferrand/Dijon/Paris
2004 - Brasil – S. Paulo / Santos / Florianopolis / Campos Jordão / Barra Bonita / Santa Catarina (Encontro das Nações) e Rio de Janeiro
2006 - Itália – Basilicata – Cidade de Calvello - (Calvello IX Giornata del Folclore)
Outras actividades
Festivais Bianuais de Folclore VIII edição Nacional e VI edição Internacional
Comemoração dos Santos Populares – S. João da Eira da Cruz
Publicações/Edições
CD-áudio "Meia Valsinha" em 2006
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